

Unidade de Saúde Animal é inaugurada em Porto Alegre (RS)

Com o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos (Ibama), fechado para reforma há oito meses, espécies silvestres vítimas de acidentes e maus-tratos contam apenas com o Cetas municipal para tratamento clínico no Estado. Atualmente, o Cetas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) cuida de 139 animais e, com o aumento das queimadas, o número deve crescer, segundo o órgão.
Os meses mais secos, segundo o gestor do Cetas municipal, Daniel Grizó Cavalcante, são preocupantes para os animais silvestres devido ao aumento dos incêndios florestais. O mês de julho registrou o maior número de focos dos últimos 18 anos, segundo o Portal do Monitoramento de Queimadas e Incêndios do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em relação ao mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 219%.
Além das queimadas, segundo Grizó, a estiagem traz a carência de alimentos. Como consequência, conforme o gestor, os animais se aventuram e saem dos seus ambientes naturais do perímetro urbano, como a Reserva Adolfo Ducke, na zona leste de Manaus, ou o Parque do Mindu, na zona centro-sul, à caça dos nutrientes.
“A época seca faz com que haja escassez de alimentos e o animal se arrisca mais para pegar comida, correndo o risco de ser atropelado ou ser eletrocutado. Às vezes, entra na casa da população, também. O fato é que o verão é uma época crítica, ainda mais aqui em que a gente vive cercado de fragmentos florestais, os animais tentam passar de uma área verde para outra em busca de comida, mas no meio tem uma via pública em que ele pode ser atropelado”, explicou.
Apesar do Cetas do Ibama estar fechado, segundo Grizó, o órgão municipal ainda não está sobrecarregado. De acordo com o gestor, o órgão pode abrigar cerca de 200 animais silvestres para o atendimento e acompanhamento.
Animais aguardam destino
Grizó explica que após o recebimento na Cetas municipal, o animal é tratado, mas nem sempre pode ser devolvido ao habitat. Dos 139 animais acolhidos pelo Cetas das Semmas, cerca de 80 não podem retornar ao ambiente natural e têm destino incerto.
“Especialmente no caso dos macacos, recebemos muitos filhotes em que a mãe vai em busca de alimento, na fuga de queimadas e, às vezes, morre atropelada. Esses animais são ensinados pelos pais sobre o que comer, onde procurar e, sem esses ensinamentos eles não têm condições de voltar para a floresta”, afirmou.
Segundo o gestor, apenas o zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) e do Hotel Tropical recebem os animais na capital. Mas em casos de animais comuns, como o macaco-prego, são abertas poucas vagas.
“Nesses casos tentamos enviar para laboratórios de pesquisa científica. Já no caso de animais em extinção, como o sauim de coleira, o laboratório pega para um banco genético”, afirmou.
Fonte: Diário 24 Horas
Depois de muito trabalho e parcerias importantes, foi cedida pela iniciativa privada para a CPA e viabilizada tecnicamente pelo Programa Sustenta-Vida, uma Unidade Móvel, que foi apresentado à cidade do Rio de Janeiro no último dia 30 de junho.
O veículo é adaptado e equipado com o que há de melhor em termos de infra-estrutura para que seja possível realizar campanhas de castrações para animais carentes.
A unidade também perminitá realizar atendimentos de urgência em animais que sofreram maus-tratos ou se encontram em estado de abandono, frisando que o auxílio é único para animais carentes, impossibilitando a realização cirurgias e atendimentos em animais que possuem tutores que possam arcar com procedimentos convencionais em clínicas.
A unidade contará com diversos equipamentos como mesa cirúrgica, autoclave para esterilização, respirador mecânico, kits cirúrgicos em quantidade suficiente para campanhas de castração, oxigênio e outros, que ainda estão chegando. Em um prazo de aproximadamente 40 ou 50 dias ela estará com interior adaptado e pronta para ir às ruas.
A ideia é que a unidade móvel possa realizar campanhas itinerantes, percorrendo bairros de Nova Friburgo, outras cidades da Região Serrana do estado do Rio e até cidades da Região dos Lagos.
Será feita pela CPA, uma triagem rigorosa no sentido de garantir o atendimento apenas aos casos de real necessidade, mas atenção: os próximos dias serão dedicados à sua adaptação interna, não serão feitas triagens, cadastros nem atendimentos.
Depois de muito trabalho e parcerias importantes, foi cedida para a CPA uma Unidade Móvel, que foi apresentada à cidade neste último dia 30 de junho. Ela estará adaptada com o que há de melhor em termos de equipamentos e infra-estrutura para que possamos realizar campanhas com castrações em animais carentes.
Com a unidade, será possível realizar atendimentos de urgência em animais que sofreram maus-tratos ou se encontram em situação de abandono, frisando que não poderemos realizar cirurgias nem atendimentos em animais que possuem tutores que possam arcar com procedimentos convencionais em clínicas.
A unidade contará com diversos equipamentos como mesa cirúrgica, autoclave para esterilização, respirador mecânico, kits cirúrgicos em quantidade suficiente para campanhas de castração, oxigênio e outros, que ainda estão chegando. Segundo a CPA, em um prazo de aproximadamente 40 ou 50 dias a unidade estará com interior adaptado e pronta para ir às ruas.
A ideia é que a unidade móvel possa realizar campanhas itinerantes, percorrendo bairros de Nova Friburgo, outras cidades da Região Serrana do estado do Rio e até cidades da Região dos Lagos.
Será feita uma triagem rigorosa no sentido de garantir o atendimento apenas aos casos de real necessidade, mas atenção: os próximos dias serão dedicados à sua adaptação interna, não serão feitas triagens, cadastros e nem atendimentos.
A CPA divulgou: “Para que esse sonho se tornasse realidade, contamos com a ajuda de diversas pessoas e empresas, assim como uma parceria com o Programa de Extensão Sustenta-Vida, da Universidade Federal Fluminense campus Nova Friburgo. Pensamos ser importante citá-las sempre, pois preferir produtos dessas empresas garante a continuidade de projetos como o nosso. Estamos falando da Virbac, indústria de origem francesa do ramo de produtos veterinários, que nos fornecerá insumos para realização das cirurgias. Também contamos com o apoio de Neon Pet Shop e Colégio Nicolau Gachet”.
Fonte: CPA
Em um prazo de até 60 dias, serão iniciados os procedimentos cirúrgicos de esterilização de cães e gatos nas administrações regionais. Nesta terça-feira (3), foi assinado o primeiro contrato de prestação do serviço em um convênio entre a Prefeitura de Curitiba e a Clínica Veterinária Dr. Ricardo, a primeira a ser credenciada para a operação do centro cirúrgico móvel de saúde animal, o chamado castramóvel.
“Pela primeira vez será realizado em Curitiba a castração com unidade móvel pela Prefeitura. O atendimento pelo castramóvel facilita a adesão da população, já que os proprietários de animais não precisarão se deslocar ao centro da cidade para a realização do procedimento”, avalia o secretário municipal de Meio Ambiente, Renato Lima.
A Rede de Proteção Animal pretende realizar 7 mil castrações de cães e gatos até o fim de dezembro. O início das cirurgias depende da aprovação do projeto técnico, entregue pela clínica credenciada, ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).
“O controle populacional diminui a ocorrência de zoonoses, de acidentes como mordeduras e até acidentes de trânsito, sem falar nos benefícios para a saúde do próprio cão ou gato porque previne doenças como o câncer da mama, dos testículos e doenças da próstata e do útero dos animais”, explica o veterinário Eros Luiz de Souza, diretor de pesquisa e conservação da fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Serão castrados cães e gatos de famílias beneficiadas e inscritas em programas sociais como Bolsa Família, Armazém da Família e por programas da Fundação de Ação Social (FAS) da Prefeitura de Curitiba, além dos animais de protetores independentes e organizações não governamentais.
Até o fim do ano, o castramóvel passará por todas as dez administrações regionais, conforme calendário que será divulgado no site da Rede de Proteção Animal, a partir da aprovação do CRMV.
Inscrições
Para inscrever os animais no programa de castração é necessário o preenchimento de um formulário e a assinatura de um termo de responsabilidade pelo tutor ou protetor. Os responsáveis passarão obrigatoriamente por uma palestra, que será realizada no local e na hora da castração, para orientações e entrega de medicamentos que serão prescritos no pós-operatório.
O castramóvel é equipado com três salas para procedimentos cirúrgicos, trabalhará com seis veterinários e será acompanhado de uma ambulância UTI para atendimento emergencial. Mais informações podem ser obtidas no perfil da Rede de Proteção Animal de Curitiba no Facebook.
Fonte: Paraná Online
A Unidade de Controle Populacional de Cães e Gatos de João Pessoa (PR) realizou 26 cirurgias de castração em cães e gatos durante o mês de maio. Instalada no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), principal dos Bancários, a unidade foi inaugurada no dia 9 do mês passado e é a primeira na Paraíba a ser oferecida por uma rede municipal de saúde.
Foram castrados 20 gatos (15 machos e cinco fêmeas) e seis cães (três de cada gênero), sendo 13 na região abarcada pelo Distrito Sanitário III (Mangabeira, Bancários, Valentina, José Américo, Gramame) e outros 13 na região do Distrito Sanitário IV (Alto do Céu, Ilha do Bispo, Mandacaru, Róger, Centro). “É um trabalho veterinário em prol também da saúde humana”, ressaltou a veterinária Laís Wanderlei, uma das cirurgiãs da Unidade.
A Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz) pretende alcançar uma média de 100 cirurgias por mês. A intenção é reduzir a população de animais abandonados, tanto por meio de procedimento cirúrgico de esterilização quanto por ações educativas voltadas para a guarda responsável.
“Não adianta fazer a cirurgia se o tutor do animal não tiver responsabilidade sobre ele. É preciso entender que animais não são coisas. Se você decide ter um, é para a vida toda”, disse o biólogo Fabrício de Souza, técnico em Vigilância em Saúde e responsável pela triagem dos animais.
Triagem
O serviço, porém, não é oferecido a todas as pessoas, indiscriminadamente; há uma lista de prioridades: residir em área endêmica, com risco epidemiológico para a transmissão de zoonoses; ter renda baixa (usuários do SUS e do Bolsa Família); e ter mais de 60 anos (muitos idosos têm nos animais uma companhia, quase um ente da família). Além disso, 20% das cirurgias são para as ONGs de proteção animal que trabalham em parceria com o CCZ.
De acordo com Laís, a equipe está sendo muito criteriosa. “Fazemos um exame clínico geral no animal, para verificar se ele está apto à cirurgia. Se for detectada qualquer anormalidade no sangue, o tutor deverá primeiro tratá-lo; depois, é só voltar à Unidade e entrar novamente na lista”, explicou.
Fonte: PB Agora
O bairro de Engenho de Dentro ganhará uma unidade de atendimento clínico e cirúrgico veterinário. A partir do dia 05 de setembro será aberto para a população o atendimento clínico de cães e gatos. O serviço é gratuito e não precisa ser agendado.
Já os procedimentos de esterilização deverão ser previamente agendados às quartas-feiras, das 09h às 12h, pelo telefone 2293-1791, para a realização da cirurgia na semana seguinte. Para agendar é necessário ser morador do Rio de Janeiro e ser maior de 18 anos. No procedimento deve levar identidade e comprovante de residência (*não é preciso levar o animal).
Excepcionalmente na semana de inauguração (de 5 a 9 de setembro), as marcações para as cirurgias serão feitas entre os dias 5 e 9, das 9h às 11h para as cirurgias a serem realizadas de 12 a 16 de setembro.
Para ser esterilizado, o animal deve ter entre 06 anos e 06 meses, pesar até 20Kg, e não pode ser gestante, estar amamentando ou estar no cio. O animal também deve ser higienizado antes da cirurgia e fazer um jejum total de 12 horas (não pode consumir água ou comida).
A unidade de atendimento clínico cirúrgico está localizada na rua 2 de fevereiro, s/n, ao lado da Escola Especial Municipal Dr. Ulisses Pernambucano, e funcionará de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. Para usufruir os serviços é necessário ser maior de 18 dezoito anos e ser morador do Rio de Janeiro.
Fonte: Rio
O Parque Nacional Serra das Confusões, na região sudeste do Piauí, nas proximidades do município de Caracol (615 km de Teresina), se transformou nos últimos anos no paraíso para os caçadores. Na reserva ambiental, que é uma das maiores do Brasil, com mais de 800 mil hectares (o equivalente a 5 vezes o tamanho da cidade de São Paulo), não existe nenhum agente do ICMBio, órgão federal responsável pelas unidades de conservação do país.
O resultado desse descaso é um verdadeiro extermínio dos animais silvestres da região, principalmente tatus, veados, caititus e uma infinidade de aves, com destaque para os jacus, zabelês e vários pássaros menores. Os caçadores que entram ilegalmente no parque nacional não precisam se preocupar com a fiscalização simplesmente porque ela nunca existiu. Nem mesmo nas duas guaritas de vigilância que foram construídas na área, os funcionários que prestam serviços ao ICMBio fazem o controle das pessoas que entram ou deixam a reserva.
Nas últimas semanas dois casos escandalosos chamaram a atenção dos ambientalistas do Piauí. O primeiro deles envolveu o procurador e ex-deputado estadual, Marcelo Coelho. Em companhia do professor da UFPI, Fabio Ferreira, do biólogo Waltércio Torres Correia e do motorista Carlos Ribeiro, eles foram emboscados por um grupo de caçadores quando faziam uma visita ao parque, na zona rural do município de Guaribas.
A situação só não ficou pior em função do motorista conhecer os caçadores e pedir calma para eles. Apesar dos visitantes encontrarem o grupo caçando em flagrante, nenhum deles foi preso, ao contrário, continuaram no local sem maiores problemas, já que a fiscalização é inexistente. O escritório do Ibama mais próximo do local fica em São Raimundo Nonato, e só conta com um funcionário que também alega não ter estrutura para realizar fiscalizações no parque, distante mais de 100 quilômetros.
O outro caso aconteceu na semana passada quando uma equipe de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, fazia um levantamento na região do Parque Nacional Serra das Confusões. Novamente foram encontrados caçadores dentro da reserva federal e, apesar do grupo que contava com a bióloga Márcia Chame, da Fundação Museu do Homem Americano e com um agente de fiscalização do Parque Nacional Serra da Capivara, tomar as armas e animais dos acusados, nenhum deles foi punido, sequer foram indiciados por prática de caça de animais silvestres, crime federal.
Criado em 1998 com 502 mil hectares e ampliado em 2010 para mais de 800 mil hectares (veja abaixo), o Parque Nacional Serra das Confusões conta apenas com o chefe da unidade, o engenheiro agrônomo, José Wilmington Paes Landim, que exerce um cargo de confiança indicado por políticos do Piauí. Principalmente em função da falta de infra-estrutura da região, até hoje nenhum funcionário concursado pelo ICMBio se adaptou ao parque, os poucos que passaram pela unidade logo pediram transferência para outras áreas do Brasil.
Ampliação rendeu R$ 150 milhões ao Piauí
No dia 30 de dezembro de 2010, o Diário Oficial da União publicou um decreto ampliando de 523 mil para 823,4 mil hectares a área do Parque Nacional da Serra das Confusões. Com essa medida o Estado do Piauí foi beneficiado com um crédito orçamentário de R$ 150 milhões, “uma espécie de compensação para um Estado pobre”, justificou o presidente do ICMBio, Rômulo Mello.
O problema, segundo pesquisadores e ambientalistas, é que a área de maior biodiversidade da região, conhecida como Serra Vermelha e que segundo o IBGE abriga remanescentes de Mata Atlântica, ficou fora do trecho preservado. Com isso, a empresa carioca JB Carbon S/A, que mantém o projeto Energia Verde, de produção de carvão vegetal, poderá retomar suas atividades e transformar 78 mil hectares da última floresta do semiárido em carvão para abastecer siderúrgicas do Brasil e do exterior.
O secretário de Meio Ambiente do Piauí, Dalton Macambira e o ex-governador, Wellington Dias (PT), afirmam não acreditar na ocorrência de Mata Atlântica na área e são acusados de beneficiar a empresa. O Ministério Público Federal investiga o caso e no próximo dia 04 de maio a Assembléia Legislativa do Piauí realiza um audiência pública para discutir o imbróglio Mata Atlântica no Piauí.
Fonte: 180 Graus
Page 1 of 8