
Câmeras de segurança flagram o momento cruel em que um tosador e banhista de cães de uma pet shop chinesa localizada em Taiwan, bate com uma sandália em seu próprio cachorro poodle até a morte, para impedi-lo de latir.
O funcionário do pet shop, identificado nos relatórios apenas pelo seu sobrenome, Pan, cometeu a violência fatal e gratuita contra o animal em um salão na cidade de Taipei, Taiwan (China), em agosto do ano passado.
Pan agora foi condenado a dois anos de prisão e uma multa de 65 mil dólares pelo crime, e antes de sua sentença ser divulgada, imagens do circuito interno de câmeras no local (CCTV) foram liberadas ao público.
A filmagem mostra Pan repetidamente acertando o cachorro no rosto violentamente com uma sandália.
De acordo com a proprietária do salão de pet shop, sra. Chen, de 36 anos, Pan foi contratado como o ajudante de banho e tosa em animais domésticos da empresa em 2016.
Chen disse que pagava a Pan cerca de 1.100 dólares por mês por seus serviços e ele parecia “completamente normal” até as semanas que antecederam o incidente.
Mas a sra. Chen conta que o comportamento de Pan mudou e que ele teria recebido dinheiro de clientes sem o conhecimento dela no período que antecedeu o ataque.

Então em agosto, ele retirou o poodle, do qual ele era o tutor, de sua gaiola, diante de funcionários chocados e começou a espancá-lo sem parar.
Quando seus colegas protestaram e tentaram detê-lo, ele lhes disse: “Ele é barulhento. Não parou de latir por todo o caminho até aqui” e continuou a agressão.
Em estado de choque, seus colegas de trabalho tentaram verificar o estado do cão e prestar socorro ao animal ferido, Pan acrescentou: “Não há necessidade de verificar. Eu já bati nele até a morte”.
Questionado pela polícia, Pan disse que “perdeu o controle” de suas emoções.
A autoridade responsável pelos direitos animais no país diz que Pan enfrentará pena de prisão de até dois anos e multa máxima de 65 mil dólares pelo crime.
O escritório notou que a severidade de sua punição não seria afetada por sua profissão de banhista ou tosador ou pelo fato de que ele era o tutor legal do cão.