
Além da crueldade intrínseca à indústria da pesca – que deixa animais marinhos à beira da extinção – a prática cruel tem contribuído também para a morte de seres humanos, por meio da emissão do gás tóxico óxido nitroso, que gera graves problemas à saúde.
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) recentemente ganhou um acordo – no valor de US$ 3,2 milhões – contra a Westward Seafoods, empresa de processamento de animais marinhos que violou a Lei do Ar Limpo (CAA).
Os funcionários da fábrica agravaram a poluição do ar há dois anos e arquivaram registros falsos para esconder suas ações.
A EPA estima que a falha de Westward em operar de acordo com a CAA resultou na emissão de quase 105 toneladas de óxido nitroso, que pode provocar doenças graves e agravar as condições respiratórias dos moradores locais.
Agora a Westward deve investir US$ 1,1 milhão em projetos de redução da poluição, pagar US$ 1,3 milhão em multas civis (US$ 280 mil serão destinados ao estado do Alasca) e US$ 800 mil em outros trâmites, conforme informado pela Veg News.
Como esta não é a primeira violação da companhia – a Westward pagou US$ 570 mil por violações semelhantes em 2010 – a EPA exigiu um monitoramente anual por meio de um sistema eletrônico e um auditor de terceiros.
Cada vez mais, os órgãos governamentais têm reconhecido também os danos ambientais provocados pela exploração de animais, como evidenciado por uma penalidade recente de US$ 160 mil imposta sobre uma fábrica de laticínios de Iowa, que violou a legislação ao gerenciar inadequadamente os resíduos.
No último mês, um tribunal federal do distrito determinou que todas fazendas industriais devem relatar as emissões de gases de efeito estufa.
Além dos extremos maus-tratos suportados pelos animais mortos para consumo humano, as consequências ambientais desses hábitos também são gigantescas. Por isso, é fundamental que todos os países se unam para proibir a continuidade dessas indústrias.