Radamenes, o gato, é a prova viva de que a compaixão é contagiosa.
Quando este pequeno e especial gato preto foi levado para um abrigo de animais em Bydgoszcz, na Polônia, ele estava em péssimo estado. Sofrendo de uma infecção respiratória superior severa, Radamenes recebeu um diagnóstico grave dos veterinários no abrigo.
Dada a extensão de sua condição, os veterinários avaliaram a eutanásia para acabar com seu sofrimento, mas Radamenes, surpreendendo a todos, começou a ronronar. Com isso, os veterinários perceberam que o gatinho ainda não estava pronto para desistir da vida, então optaram por iniciar o tratamento.
Foto: TVMeteo/Pinterest
E ainda bem que eles fizeram isso, porque agora Radamenes além de curar, está retornando o favor, ajudando outros animais no abrigo a se recuperarem.
Uma vez que Radamenes recuperou suas forças, ele começou a fazer amizade com os outros animais no abrigo.
Foto: TVMeteo/Pinterest
A equipe do abrigo percebeu que ele gostava particularmente de animais que haviam passado por grandes cirurgias ou procedimentos e estavam em recuperação.
Surpresos e emocionados os funcionários do abrigo perceberam que Radamenes abraçava e limpava (com a língua) os outros animais – como faria uma enfermeira.
Foto: TVMeteo/Pinterest
A equipe do abrigo se refere a Radamenes como seu novo “símbolo”, segundo o One Green Planet.
Às vezes, quando alguém está doente, tudo que esse ser debilitado precisa é de um abraço amoroso ou um aconchego caloroso para ajudá-lo. É aqui que entra Radamenes.
Foto: TVMeteo/Pinterest
As pessoas gentis que ajudaram Radamenes a se recuperar mostraram compaixão a este gatinho, e agora ele está espalhando o mesmo sentimento para ajudar os outros animais no abrigo.
Muito bem, Radamenes, que você inspire a todos com seu gesto!
Foto: TVMeteo/Pinterest
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A ONG britânica Open Cages encontrou os animais presos em gaiolas imundas, assustados e famintos, sem qualquer cuidado ou comida
Foto: Andrew Skowron/Open Cages
Cadáveres de raposas apodrecendo e diversos cães passando fome foram descobertos em uma fazenda de peles na Polônia, os ossos podiam ser vistos saltando sobre a pele dos corpos dos animais explicitamente maltratados.
Entre àqueles que ainda estavam vivos, raposas selvagens e cães domésticos, muitos estavam famintos, magros e presos em gaiolas imundas e enferrujadas em Chojnow.
“Ficamos chocados”, disse um investigador. “Foi assustador ver os animais tomados de tanto medo e angústia.”
A Open Cages, uma ONG britânica de bem-estar animal, estava investigando denúncias de crueldade animal, mas ficou surpresa ao encontrar abusos tão severos no que eles descrevem se tratar de uma fazenda de peles, segundo o Daily Mail.
Foto: Andrew Skowron/Open Cages
Duas das gaiolas encontradas na fazenda continham cadáveres já em estado de decomposição trancados dentro delas, os ossos dos animais estavam visíveis através da carne apodrecida.
Dos animais que ainda estavam vivos, seis cães e quatro raposas foram resgatados e imediatamente atendidos por veterinários.
Uma segunda visita permitiu aos ativistas resgatar mais animais – até agora 21 foram salvos no total.
Os veterinários já reportaram que pelo menos uma das raposas precisará de amputação, devido aos abcessos graves e em estado avançado de infecção, presentes no pé do animal.
Foto: Andrew Skowron/Open Cages
Um investigador explicou que manter raposas e cães em gaiolas apertadas – animais que naturalmente cobrem grandes distâncias – é excepcionalmente cruel.
“Para animais que são adaptados (geneticamente) para viajar longas distâncias todos os dias, viver em uma gaiola apertada é uma tortura”, disse ele.
Ainda não se tem a informação oficial do motivo pelo qual os cães estavam sendo mantidos na fazenda – ou se algum deles foi morto por seu pelo.
A investigação da fazenda continuará, com a esperança de que em breve o local seja fechado definitivamente.
Foto: Andrew Skowron/Open Cages
Infelizmente condições terríveis como essa não são incomuns na indústria de peles que é responsável pela morte de milhões de animais todos os anos.
As fazendas de peles são proibidas no Reino Unido desde 2000, mas o bloco de países importou 75 milhões de libras em peles de fazendas estrangeiras em 2017.
Países como Áustria, Holanda, Eslovênia, Noruega, República Tcheca, Luxemburgo, Bélgica, República da Macedônia, Sérvia, Bósnia e Herzegovina, Polônia, Irlanda, Lituânia, Estônia e Ucrânia já proibiram as fazendas de pele.
Foto: Andrew Skowron/Open Cages
Segundo a Open Cages, ONG responsável pela investigação localizada no Reino Unido, dois terços dos britânicos apoiam a proibição de importação de peles, mas como membro do mercado único da União Europeia, o bloco de países não pode proibir a importação de peles europeias.
Na Inglaterra o Brexit abre a oportunidade para o governo britânico proibir a importação de peles e a Opem Cages esta pedindo vigorosamente ao governo que faça essa mudança.
Foto: Andrew Skowron/Open Cages
Connor Jackson, CEO da Open Cages, disse: “Embora seja escandaloso ver cães dóceis e indefesos serem mantidos em gaiolas nas fazendas de peles, isso é uma realidade para raposas e visons animais que são aterrorizadas diariamente – até que sejam violentamente mortos e esfolados por sua pele e pelos.
“Apelamos à secretária de Estado para o Meio Ambiente, Theresa Villiers, para se comprometer com esse problema, como fez o Partido Trabalhista: use o Brexit como uma oportunidade para proibir a venda de peles no Reino Unido, antes que mais animais percam suas vidas nessa indústria cruel e ultrapassada”.
Foto: Andrew Skowron/Open Cages
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Os animais aparecem sendo arrastados para fora dos caminhões e então são encaminhados matadouro adentro (Foto: TVN 24)
Uma investigação realizada pelo canal polonês TVN 24 revelou que vacas doentes estão sendo mortas na Polônia. No vídeo, é possível ver animais tão debilitados que não conseguem ficar sobre as quatro patas. Eles aparecem sendo arrastados brutalmente para fora dos caminhões. Também são carregados com o uso de um guincho, o mesmo usado no transporte de equipamentos pesados.
As imagens mostram também vacas agonizando com cordas amarradas em torno de suas pernas e de seus chifres. Para não chamar a atenção, um matadouro situado na Mazóvia estava matando os animais doentes à noite.
Depois os funcionários tinham de remover pedaços de carne que traziam feridas e tumores. Segundo o canal TVN 24, algumas vacas chegaram a passar dias deitadas e sofrendo, incapazes de se levantarem, até serem encaminhadas para a morte.
Mesmo com a denúncia, tudo indica que as únicas implicações serão em relação às irregularidades sanitárias, embora grupos de defesa dos direitos animais estejam pressionando o governo polonês para tomar medidas mais severas.
No ano passado, a Polônia já havia atraído atenção internacional quando um ativista dos direitos animais se infiltrou em uma fazenda para gravar um vídeo denunciando a tortura de frangos e pintinhos.
Em uma das cenas, um funcionário ataca os pintinhos e os espanca até a morte com um cano de metal antes de jogar seus corpos dentro de baldes. Um dos animais mortos era um frango de três patas. Uma ave cega também é violentada até a morte.
“O que documentei nessa fazenda ilustra os aspectos cotidianos da crueldade relacionada à criação de frangos e galinhas no mundo todo, como excesso de estoque, fraturas ósseas, insuficiência cardíaca e animais que crescem tão rapidamente que não conseguem andar. Também ilustra o que consideramos abuso ilegal de animais”, declarou o infiltrado identificado apenas como Adam.
Na semana passada, Greta Thunberg, uma ativista ambiental da Suécia, discursou na conferência global sobre mudança climática, COP 24, na Polônia. Ela estava falando em nome da Climate Justice Now – uma rede global de grupos ativistas climáticos.
Greta Thunberg, ativista vegana sueca, na COP 24. Foto YouTube | Reprodução
Segundo relatos, Thunberg convenceu sua família a se tornar vegana e desistir de voar, dizendo: “Para mim, nada disso é um sacrifício, eu não preciso dessas coisas. Eu entendo que algumas pessoas vêem isso como um sacrifício”.
Falando na conferência, Thunberg se dirigiu aos líderes mundiais e disse: “Vocês nos ignoraram no passado e nos ignorarão novamente. Vocês dizem que amam seus filhos acima de tudo, e ainda assim estão roubando seu futuro diante de seus próprios olhos.”
“Vocês só falam em avançar com as mesmas idéias ruins que nos meteram nessa confusão mesmo quando a única coisa sensata a fazer é puxar o freio de emergência. Vocês não são maduros o suficiente para dizerem a a situação real.”
Estudo publicado na revista Earth’s Future revela que apenas o plantio de mais árvores não é suficiente para conter o aquecimento global | Foto: Reprodução / Pinterest
O governo polonês pede que mais árvores sejam plantadas em todo o mundo num esforço para reduzir as emissões de carbono. A Reuters informa que o convite à ação acontece um mês antes da 24ª Conferência dos Participantes do Quadro da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP24), que acontecerá no próximo mês.
O país lançou campanhas para promover o plantio de florestas a fim de reduzir sua pegada de carbono. O ministro do Meio Ambiente, Henryk Kowalczyk, mencionou na semana passada que o Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudança Climática revelou que os governos mundiais devem fazer “mudanças sem precedentes” em todos os aspectos da sociedade dentro de 12 anos para conter de forma efetiva o aquecimento global.
“A presidência polonesa chama a atenção para isso incentivando o mundo a tomar medidas concretas neste campo”, disse Kowalczyk em entrevista coletiva. Além disso, a Polônia pretende incentivar o uso de veículos elétricos para reduzir a poluição por diesel. Espera-se que seus projetos florestais de carbono absorvam cerca de 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2).
Apesar das boas intenções, o grupo ambientalista internacional Greenpeace diz que o anúncio é pouco mais do que um “bandaid” para as questões mais amplas da mudança climática.
“As Fazendas de Carbono Florestais têm pouca base científica e significado marginal para a absorção das emissões de gases de efeito estufa na Polônia”, disse a organização. “Este não é o caminho para alcançar a neutralidade climática, mas, na melhor das hipóteses, um golpe de relações públicas”.
Dependência de combustíveis fósseis e extração ilegal de madeira
A Polônia foi duramente criticada no passado por sua dependência do carvão, que é responsável por liberar altos níveis de CO2 na atmosfera além de outros poluentes atmosféricos. O país é atualmente o maior produtor de energia de carvão da UE, respondendo por 80% de seu uso de energia. Em outubro do ano passado, o governo anunciou que planeja cortar esse número para 50% até 2040 e voltar-se para fontes de energia renováveis.
A nação também foi acusada pela extração de madeira na Floresta Bialowieza, a última seção remanescente de uma floresta primitiva que cobriu a Europa há mais de 10.000 anos. A floresta também abriga pássaros, lobos, linces e 25% da população de búfalos da Europa. Apesar das proteções, o Greenpeace afirmou no começo do ano que a Polônia pode ter derrubado até 100.000 árvores.
Embora o governo do país tenha argumentado que ação tinha por objetivo controlar um surto de besouro – ignorando pedidos da UNESCO e de manifestantes para deter o desmatamento – a UE decidiu em abril passado que cortar árvores causou mais danos à floresta. Agora o país enfrenta uma multa mínima de 4,3 milhões de euros (em torno de 17 milhões de reais), a menos que a derrubada de árvores pare.
As árvores tem o poder de combater a mudança climática?
O plantio de árvores foi apresentado no passado como um meio eficiente de reduzir as emissões de CO2, mas pesquisas recentes mostram que essa pode ser uma solução falsa. Um estudo de maio de 2017 publicado na revista Earth’s Future (O Futuro da Terra, na tradução livre) revelou que, para manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C, grandes e possivelmente insustentáveis mudanças teriam que ser feitas.
As plantações de árvores exigiriam a conversão de grandes áreas em paisagem natural, o desequilíbrio dos ecossistemas naturais e a necessidade de conversão de terras agrícolas, também se fariam necessários, causando impacto no suprimento global de alimentos. Sem falar que as árvores também exigiriam enormes quantidades de fertilizante de nitrogênio, que contribuem para as emissões de gases de efeito estufa.
Embora as árvores possam não ser uma solução, vários estudos indicam que a adoção uma alimentação vegana é o melhor para o planeta. A maior análise de produção de alimentos de todos os tempos, publicada na revista Science este verão, revelou que a remoção de alimentos que causam tributação ambiental como carne, peixe, laticínios e ovos é realmente a maneira mais eficaz de reduzir a pegada de carbono de uma pessoa.
Destinada a um matadouro, a vaca de seis anos de idade correu pela sua liberdade ao final de janeiro, derrubando uma cerca, quebrando as costelas de um fazendeiro e nadando para uma ilha deserta no processo.
Valorizado em US $ 3.200, o animal foi agressivamente perseguido por várias semanas. No processo, voltou para o continente algumas vezes após sua fuga, mas rapidamente nadou de volta pelo lago Nysa, ao primeiro sinal de potenciais sequestradores.
Vaca ficou ilhada e tentou retornar a fazenda, mas fugia dos sequestradores
Sua história já viralizou na internet e acabou atraindo a atenção de vários meios de comunicação e políticos na pequena cidade em que ela mora, incluindo o ex-cantor Pawel Kukiz e o prefeito Czesław Biłobran.
Kukiz desejou-lhe uma “aposentadoria tranquila” via Facebook, apesar do fato de não ser vegetariano. Já o prefeito levou à rádio local, com a promessa de garantir sua segurança quando ainda estava tentando fugir. Essa foi uma promessa que Biłobran não conseguiu manter.
Na quinta-feira, a vaca foi levada de volta ao cativeiro, recebeu três doses de sedativos e colocada em um caminhão, onde morreu, “aparentemente do estresse”. Um comentarista do Daily Mail escreveu: “Provavelmente ficou de coração partido pensando que ela voltaria ao matadouro”.
A filmagem secreta retrata as raposas espremidas dentro de jaulas escuras de metal no Oeste do país. Um dos animais perdeu um olho e outro tinha o maxilar em estado de apodrecimento enquanto outros são vistos encolhidos e tremendo de pânico em cantos escuros das imundas jaulas.
O caso ocorre após evidências igualmente perturbadoras mostrarem “raposas monstruosas”, criadas em fazendas de peles na Finlândia, mantidas em condições deploráveis.
A Polônia é o terceiro maior produtor mundial de pele de raposa, depois da Dinamarca e da China, com quase 800 fazendas espalhadas por todo o país, segundo o grupo polonês Open Cages, que realizou a investigação.
A maior das fazendas pode ter até 200 mil animais. “A maioria das raposas, cerca de 90%, é mantida trancada em suas jaulas durante os seis meses de suas vidas”, disse Pawel Rawicki, porta-voz do Open Cages.
“A única vez em que elas não estão em uma jaula é quando são arrancadas de suas mães e transferidas para uma jaula diferente ou quando são levadas para serem esfoladas”, acrescentou.
De acordo com ele, as raposas exploradas para a reprodução vivem mais e, na maioria dos casos, elas sofrem por mais tempo. Em média, uma raposa mãe será mantida em uma jaula durante um período de um a dois anos.
Ao longo das últimas semanas, os investigadores da Open Cages visitaram três fazendas na região de Wielkopolska da Polônia, uma exclusivamente para raposas, outra para minks e uma fazenda mista de raposas e guaxinins. As propriedades exploram entre 500 a 4.000 animais.
Pavel Rawicki descreveu as condições internas como sendo como “um inferno na terra”. Ele disse: “Você pode facilmente sentir o cheiro dos animais a certa distância, o cheiro de seus dejetos, a comida podre. As pessoas que vivem nas proximidades reclamam o tempo inteiro. São lugares imundos. Um dos que visitamos ficou alagado com muita sujeira e lama em todos os lugares”.
Foto: Open Cages
“Outro parecia meio abandonado, acredito que provavelmente não está indo bem financeiramente. É profundamente trágico e triste. Você pode facilmente dizer que os lugares são como o inferno na terra. Você pode ouvir os animais mordendo as barras nas jaulas, tentando sair e ouvi-los correr de um lado para o outro no espaço minúsculo. É muito alarmante”, completou.
Cerca de 100 mil raposas, nove milhões de minks e 10 mil guaxinins são mortos a cada ano pela indústria de pele na Polônia. Os animais nascem na primavera e morrem em Novembro e em Dezembro.
“Às vezes, devido ao estresse, as mães matam seus filhotes, às vezes os animais se matam e comem os mais fracos. Principalmente devido ao tamanho das jaulas com muitos [animais] em uma jaula. Raposas, cães-guaxinins e minks são carnívoros que não estão adaptados para serem confinados em jaulas, por isso os numerosos atos de agressão, luta e canibalismo”, explicou Rawicki.
No início deste ano, Open Cages conseguiu resgatar algumas raposas. Porém, milhares delas permanecem aprisionadas à espera da morte, revela a reportagem do Daily Mail.
Um diretor de cinema britânico que investigou fazendas de raposas na Polônia para um documentário que será lançado no próximo mês na Polônia disse ter ficado horrorizado com o que descobriu.
Connor M Jackson declarou: “No Inverno de 2016, eu e a Open Cages fizemos uma investigação secreta sobre uma pequena fazenda de raposa e cães-guaxinins em Wielkopolska. Era novembro, então a temporada de assassinatos já havia começado, o que significava menos animais do que o usual. Mas, mesmo da rua, podíamos ouvi-los chorando e latindo”.
Foto: Open Cages
“Quando entramos, imediatamente vimos fezes amontoadas em pilhas, em cada jaula. Vimos raposas e cães-guaxinins espremidos em gaiolas pequenas, metálicas e de aparência fria: às vezes muitos em uma gaiola. Eu conseguia ouvir alguns animais que urinavam em suas gaiolas. Encontramos muitos animais apáticos sentados anormalmente imóveis, alguns eram curiosos e nos cheiravam. Pouco depois de entrar na fazenda, encontramos dois animais com sintomas clássicos de estereotipia – um tipo de loucura causado pelo confinamento”, disse.
Ele contou ainda ter visto um animal arranhando continuamente a jaula em uma aparente tentativa de encontrar uma saída enquanto outro corria em círculos repetidamente.
“A pele é indetectável porque vai das fazendas às casas de leilões, então, depois desses leilões, não há traços de sua origem. Porém, como a Polônia é a terceira maior produtora de peles do mundo, você pode assumir que muitas peles do Reino Unido são originárias da Polônia”, explicou.
Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Foto: Open Cage
A terrível realidade das fazendas polonesas de visons foi divulgada por um funcionário que filmou o repugnante tratamento dos animais em seu local de trabalho.
Imagens angustiantes mostram animais repletos de larvas que são deixados paralisados com feridas terríveis antes que sejam assassinados e esfolados para a produção de revestimentos, chapéus e luvas vendidos nas ruas da Grã- Bretanha e em outros lugares do mundo.
Durante dois meses, o trabalhador registrou cenas em uma fazenda de peles em Masanow, na Polônia, que cria 80 mil visons americanos por ano. Seus agonizantes vídeos mostram funcionários espancando os animais, jogando-os contra paredes, pisando naqueles que tentam escapar, agarrando-os pelo rabo e lançando-os em gaiolas.
Foto: Open Cage
Os visons possuem feridas profundas, dolorosas e graves, sofrem com os ossos salientes e as larvas em seus corpos. Além disso, dezenas de visons mortos são removidos de suas gaiolas diariamente e aqueles que não são assassinados no outono também são esfolados da mesma maneira.
“As partes mais difíceis foram assistir ao assassinato de animais e à violência sem sentido. Os visons, presos em pequenas gaiolas, gritam e guincham. Para alguns, é divertido espancá-los”, disse o funcionário da fazenda que quis permanecer anônimo.
Quando os animais ficam doentes não recebem qualquer cuidado. No máximo, são transferidos para uma gaiola separada ou pulverizados com um desinfetante.
“Há um spray especial que pode ser usado em visons doentes, mas na prática ninguém usa porque o sistema não tem espaço para tratamento. Tudo gira em torno das peles, não dos animais”, disse o trabalhador.
Foto: Open Cage
Em 2015, o Reino Unido importou da Polônia peles estimadas em £ 3,7 milhões. Os casacos de peles de visons são vendidos por mais de £ 10 mil.
Costumava-se pensar que os criadores de peles cuidam adequadamente dos visons porque de outra forma sua pele seria inútil. Mas, como observa Paweł Rawicki, do grupo de bem-estar animal Open Cages, “essas gravações desacreditam um dos maiores mitos da indústria de peles”.
A fazenda é operada pela Farm Equipment International, parte do império de peles holandesas de propriedade dos irmãos Leeijen, que são os maiores fornecedor de peles de visons no mundo e que chegam a valer US$ 90 milhões.
A empresa, uma das muitas companhias holandesas que investem na indústria polonesa de peles, possui 14 fazendas em toda a Polônia.
Foto: Open Cage
Devido à proibição da criação de peles na Holanda, os principais fabricantes estão transferindo as suas operações para a Polônia e Lituânia.
Este não é o primeiro caso revelado sobre a crueldade nas fazendas da empresa. Em 6 de novembro, dois funcionários de uma instalação da Farm Equipment International em Giżyn receberam uma pena de prisão de seis meses, que foi suspensa por dois anos.
Gravações de ativistas mostraram que os funcionários jogavam brutalmente os visons em câmaras de gás, lançavam-nos contra gaiolas e os espancavam severamente.
No mesmo mês, a Open Cages pediu aos parlamentares poloneses a proibição da criação de peles, que também mata raposas e cachorros do mato. A petição foi assinada por 120 mil pessoas.
“Esta filmagem é uma acusação condenatória contra a cruel indústria de peles e, embora choque os consumidores britânicos que observarão o nível de sofrimento e violência constante contra esses pobres animais, é um lembrete fundamental de que a pele é um negócio sangrento que não deve ter lugar em nossas lojas ou em nossas ruas”, disse Claire Bass, diretora britânica da Humane Society International.
“O Reino Unido importa grandes quantidades de peles da Polônia, onde esta filmagem foi feita, então estamos importando esta crueldade. A Grã-Bretanha é uma nação livre de fazendas de pele, mas, infelizmente, não uma nação livre de peles cruelmente produzidas em fazendas no exterior como esta. Nossa sondagem recente mostra que o grande público britânico esmagadoramente rejeita todas as peles de animais. Estas imagens da Polônia apoiam nosso apelo ao governo para que feche nossas fronteiras a este comércio brutal, sangrento e completamente desnecessário”, completou.
A Grã-Bretanha proibiu a indústria de peles no ano 2000 e todas as fazendas foram fechadas em 1 de janeiro de 2003, segundo o Daily Mail.
Rademenes, um pequeno gato preto angelical de Bydgoszcz, na Polônia, faz de tudo para ajudar os animais no centro veterinário a ficarem melhor.Ele é um gato especial, que escapou da morte depois que foi resgatado pelo centro veterinário e o trataram de uma infecção respiratória.
O gato mostra muita gratidão e retribui o carinho que recebeu fazendo isso com os outros animais que chegam ao local: ele os afaga, massageia ou até mesmo lhes dá banho (aquele banho de gato) nos animais convalescentes de seus ferimentos e operações e mostrando extrema sensibilidade com esses animais doentes.
Com tanto amor, o bichano se tornou atração local, e as pessoas começaram a visitá-lo no centro por considerarem que ele dá sorte.
Cão resgatado na sexta-feira (5) do pico mais alto da Polônia (Foto: AP Photo/Dariusz Slaby)
Um cão abandonado foi resgatado do pico mais alto da Polônia, o Monte Rysy, com cerca de 2.500 metros de altitude, informa a Associated Press. Segundo a agência de notícias, ele provavelmente foi deixado lá para morrer, mas acabou descoberto por um grupo de alpinistas na sexta-feira (5).
Usando cordas e correntes, eles conseguiram tirar o animal do pico gelado numa operação que demorou 10 horas — em parte porque o cão não estava colaborando com o resgate.
A fotógrafa polonesa Ullenka Kaczmarek mudou radicalmente a alimentação da família para livrar a filha Maya, de 9 anos, de um sintoma na pele chamado eczema. A doença crônica pegou os pais de surpresa, que também não sabiam o que fazer para reverter o problema.
Eis que descobrem o vilão: a alimentação. Alguns elementos químicos, que ingerimos como se fosse a coisa mais normal do mundo, são os grandes responsáveis pelas manchas vermelhas por todo o corpo de Maya, além de descamação e perda de peso. A reação alérgica da menina fez com que a família toda mudasse sua rotina alimentícia e hoje eles só consomem frutas e alimentos crus, com leves exceções que envolvem legumes cozidos.
Foi essa dieta que salvou a pele de Maya, segundo um texto texto de Ullenka publicado em um site. Ela ainda é mãe dos meninos Troy, de 1 ano e sete meses, e Travis, de 5 anos, que tiveram 100% de melhorias em sua saúde. Como a garota é a filha mais velha, foi também a que teve mais dificuldades para se adaptar a dieta, já que consumia muito leite, glúten e carne. Enquanto isso, o garotinho mais novo sequer ingeriu esse tipo de alimento em seu primeiro ano de vida.
Ullenka escreveu em seu depoimento: “Estava assustada e nervosa [com a doença], e pronta para retornar aos remédios para que Maya tivesse algum alívio. Então, descobri uma comunidade vegan no Instagram e aprendi sobre o tratamento de doenças do tipo seguindo uma dieta de baixo carboidrato”. No dia seguinte, ela deu início ao programa de 10 dias chamado de “Banana Island“, que só permite a ingestão de bananas. A experiência, segundo ela, foi incrível. Nos três meses seguintes, as crianças entraram no detox.
Atualmente, a família viaja o mundo em seu carro cheio de frutas, descobrindo novos sabores ao longo do caminho. Com essa história, não podemos negar que é realmente surpreendente o que a natureza pode fazer por nós. Assista ao vídeo feito por eles mostrando a transformação de Maya e veja os resultados.