
Muitas espécies de animais selvagens são especialistas em se esconder, se camuflar e ficar fora de vista, mas uma nova parceria entre o Google e a organização conservacionista, Wildlife Insights, tem como objetivo ajudar os cientistas a capturar e analisar fotos desses animais em seu habitat natural.
O programa usará um software de inteligência artificial para classificar as fotografias tiradas por pequenas câmeras instaladas na natureza, acionadas por sensores, colocadas em áreas selvagens em todo o mundo.
Os serviços de inteligência artificial e nuvem do Google ajudarão os pesquisadores a analisar e arquivar o enorme volume de imagens capturadas pelo programa como parte de um esforço para melhorar as estratégias de conservação de animais em todo o mundo.
As câmeras acionadas por sensores foram originalmente desenvolvidas em 1990 e nos anos seguintes foram colocadas em diversos locais, do México a Madagascar.
Até o momento, 4.553 milhões de fotos foram tiradas de 8.209 de câmeras implementadas na natureza.

Foram documentadas 797 espécies diferentes de animais nessas imagens, incluindo pacas manchadas na Amazônia, antílopes suni na Tanzânia, os raros cervos-rato no Vietnã e a anta malaia na Malásia.
Embora o programa tenha gerado uma enorme quantidade de dados brutos, muitos pesquisadores têm se esforçado para analisar tudo e identificar todos os diferentes animais que acabam sendo capturados nas fotos.
O software de identificação do Google poderá classificar as fotos e descartar aquelas imagens que provavelmente não possuem nenhum animal para facilitar o processo de análise dos pesquisadores.
A ferramenta permitirá aos cientistas entender melhor as populações gerais de animais em diferentes regiões do mundo, estimar hábitos migratórios de certas espécies e aprender mais sobre como as mudanças climáticas estão afetando a vida dos animais.
O Google também está desenvolvendo um banco de dados público que dará acesso a todas as fotos e informações de localização de todos os animais para os interessados nesse tipo de conhecimento.
“A esperança é que isso acelere drasticamente o processo de obter os dados do campo de ação da câmera para o Google Cloud (Nuvem) e para que possamos abrir essas informações para análise e mapeamento”, disse Tanya Birch, do Google. As informações são do Daily Mail.
Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN:
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