
A naja que picou o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck Lehmkuhl, de 22 anos, no Distrito Federal, foi transferida na última quarta-feira (12) para o Instituto Butantan, em São Paulo.
Em um relatório da polícia consta a afirmação de que Pedro Henrique “é traficante de animais e não mero colecionador”. O estudante foi preso em julho por suspeita de atrapalhar as investigações, mas conseguiu um habeas corpus dois dias depois.
Um amigo de Pedro também foi preso, tendo ficado dez dias na cadeia também por suspeita de obstruir as investigações.
Após a naja se sentir ameaçada e picar o jovem para se defender, foi iniciada a Operação Snake, que investiga tráfico de animais silvestres e exóticos. Pedro era responsável por manter pelo menos 18 serpentes em cativeiro.
Na última quarta-feira, seis serpetes exóticas, além da naja, foram levadas para São Paulo após serem resgatadas no Distrito Federal. Todas estavam no Zoológico de Brasília.
Com a transferência, as cobras serão registradas, submetidas a exames e mantidas em quarentena durante 30 a 40 dias. Transportadas em um avião, elas saíram do Aeroporto de Brasília e foram até Guarulhos em caixas lacradas, forradas com papel e com furos para permitir a circulação de ar.