
Quase um milhão de cães britânicos sofrem de distúrbios de saúde mental, afirmam especialistas em comportamentos caninos. Os pesquisadores revelaram que depressão, ansiedade e ataques de pânico são uma epidemia silenciosa que toma conta dos melhores amigos do homem.
Eles acreditam que cerca de um em cada dez cães no bloco de países estão lidando com problemas de saúde mental, o que equivale a 945 mil animais em todo o país. No entanto, embora seja um grande problema para os cães, metade dos tutores diz que não percebeu que os cães podem sofrer dessas condições.
Louise Glazebrook, comportamentalista e treinadora de cães, disse: “Distúrbios de saúde mental em cães são um problema muito real, com cães em todo o bloco de países sofrendo de uma série de doenças – mais comumente depressão e ansiedade”.
“Isso realmente afeta a maneira como um cachorro pensa, sente e responde. No entanto, esta pesquisa mostra que um em cada cinco tutores (20%) acha que os cães estão simplesmente pedindo atenção”, afirma a especialista.

“Quando os cães passam por traumas, enfrentam mudanças ou estão lutando para encontrar equilíbrio em alguma fase de adaptação, isso afetará sua saúde mental, o que, por sua vez, afetará seu comportamento”.
“É sempre importante que o tutor entenda a causa do comportamento, em vez de simplesmente acreditar que o animal está sendo malcriado”.
Louise acrescentou que suas principais dicas sobre como manter os cães felizes e saudáveis são sempre relacionadas a criar uma rotina para eles e oferecer-lhes companhia: “Minha dica número um é manter uma rotina consistente. Os cães prosperam com a previsibilidade, permitindo que eles fiquem relaxados e calmos, porque podem entender o que virá depois”.
“Cachorros são animais sociais, eles adoram companhia – não deixá-los sozinhos por muito tempo ou com muita frequência é realmente importante, certamente não mais que quatro horas por vez”.
Uma pesquisa realizada pelo site Rover.com que muitos tutores tiram dias de folga do trabalho para lidar com os problemas de saúde mental de seus companheiros caninos.

Eles pegaram em média quatro dias de folga do trabalho em 2018, o que significa que os empregadores perderam 31,5 milhões de dias úteis.
As principais causas de problemas de saúde mental em cães estão ligadas à solidão em excesso (tempo sem a presença do tutor), abuso de ex-tutores, perda de um companheiro – humano ou animal – e barulhos altos, segundo o estudo realizado pela.
Outras causas incluem falta de exercício, mudança de rotina, tom de voz, falta de passeios (convício social), não serem acariciados o suficiente e não frequentarem seu local favorito (parque, cachorródromo, etc.).
Quase dois terços dos tutores de cães admitiram que se sentem culpados por deixarem seu companheiro canino em casa sozinho quando estão fora e 16% disseram que deixaram seus cães sozinhos por até sete horas contínuas de cada vez.
No entanto, 48% dos britânicos chamam seu cão de “melhor amigo” e mais de um terço dos entrevistados afirmam se preocupar mais com seus cães do que com seus familiares.

A Rover pede agora que todos os pubs (bares típicos do Reino Unido onde são servidas se tornem “dog friendly”, ou seja, permitam que cães frequentem o local, para que as pessoas possam passar mais tempo com seus companheiros após dados apontarem que 44% dos tutores disseram que sofrem para encontrar uma boa opção de local para frequentar com os cães.
Simon Le Grice, porta-voz da Rover, disse ao Metro: “É uma pena que os bares ainda proíbam cães, é uma oportunidade perdida de atrair mais pessoas, pois não há nada que os tutores de cães do país amem mais do que uma longa caminhada com seu amigo peludo, seguido por uma parada se refrescar em um pub”.
“Em um mundo ideal, adoraríamos que todos os bares do Reino Unido aceitassem cães”.
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