Em operação de combate ao tráfico de fauna silvestre, fiscais do Ibama encontraram, na zona oeste do Rio de Janeiro, mais de mil partes de animais, além de quatro tartarugas e duas cobras, que seriam vendidas no tráfico de fauna silvestre.

Os agentes chegaram aos suspeitos com a ajuda de denúncias anônimas sobre a movimentação dos traficantes. As negociações era feitas pela internet. “Trata-se da maior quantidade e diversidade de partes de animais silvestres flagrados com um infrator”, disse o coordenador de Fiscalização do Rio de Janeiro, Geraldo Cunha.
Segundo o coordenador de Operações de Fiscalização, Roberto Cabral Borges, as diferentes espécies indicam tráfico interestadual e internacional. O Ibama continuará a análise para identificar a origem dos animais e a possibilidade de haver outros envolvidos nas infrações.
Entre os itens encontrados havia peles de jaguatiricas (espécie ameaçada de extinção); olhos de tigre; couros e “chocalhos” de cobra; cavalos-marinhos; asas de corvo e de morcego; crânios de coruja; ossos de águia e de raposa; mandíbulas de crocodilo e de guaxinim; dentes de urso; garras de leão; unhas de preguiça; rabos de esquilo e de lobo; penas de faisão e de papagaio, cascos de tartaruga e de jabuti; répteis, anfíbios e insetos secos; chifres de cervo e de bode montanhês; patas de tatu; máscaras de lobo; e produtos como colar, punhal e uma faca de ossos.