
As atuais condições climáticas têm favorecido a expansão das queimadas no Pantanal. Na última terça-feira (29), os termômetros chegaram a 43ºC em Poconé (MT).
O fogo já destruiu 85% do maior refúgio de onças-pintadas do mundo e também atingiu um santuário de araras-azuis, além da Estação Ecológica Taiamã.
Na região de Porto Jofre, a falta de chuva tem mantido a umidade abaixo de 20%. Para o final de semana, a previsão é de temperaturas que beirem os 40ºC.
Com essas condições, a possibilidade de fogo subterrâneo preocupa. Tratam-se de chamas que consomem a matéria orgânica nas camadas inferiores do solo antes do incêndio subir para a superfície.
As queimadas estão condenando o bioma à devastação. São mais de 3 milhões de hectares destruídos – o que corresponde a 23% do Pantanal. Nem mesmo as sementes – que seriam uma esperança para a recomposição da vegetação – sobreviveram.
Secas, as sementes são altamente inflamáveis e, por isso, mais suscetíveis ao fogo, que as transforma em cinzas.
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