O parque onde os animais morreram tem capacidade para 15 mil elefantes, mas atualmente abriga mais de 50 mil
A grave seca que atinge o Zimbábue levou pelo menos 55 elefantes à morte no Parque Nacional Hwange nos últimos dois meses. Os animais morreram de fome.

A sede também tem castigado a vida selvagem. Alguns dos corpos foram encontrados a 50 metros de lagos vazios, o que pode indicar que esses animais tenham percorrido longas distâncias a procura de água e tenham morrido nas proximidades do que, antes, era um lago.
“A situação é desesperadora”, afirmou Tinashe Farawo, porta-voz da Zimparks, uma agência que administra parques e cuida da vida selvagem do país. “Os elefantes estão morrendo de fome e isso é um grande problema”, completou. As informações são da BBC News Brasil.
O parque, que tem capacidade para 15 mil elefantes, atualmente abriga mais de 50 mil. Para tentar salvá-los, a Zimparks está tentando cavar poços na região. No entanto, segundo Farawo, faltam recursos. A agência não recebe repasses governamentais.

Além dos elefantes, a seca tem atingido também a população humana. Isso porque as colheitas no Zimbábue foram reduzidas de maneira drástica devido à falta de água.
As condições climáticas somadas a uma grave crise econômica que afeta o país fizeram com que o Programa Mundial de Alimentos, da ONU, publicasse um relatório em agosto alertando para o risco de dois milhões de pessoas passarem fome no Zimbábue.
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