Um cavalo, atropelado na madrugada de quarta-feira (17), ficou mais de oito horas agonizando na avenida Edílson Brasil Soares, no bairro Sapiranga, em Fortaleza, no Ceará. Até às 9h da manhã, ele permanecia no local.
O motorista do veículo que atropelou o animal afirmou que deixou o funcionário de uma empresa na região e, ao retornar, tentou frear o veículo no momento em que o cavalo cruzou a via, mas não conseguiu parar a tempo. Sete pessoas estavam no automóvel, mas não se feriram.

Objetos foram colocados na avenida por moradores para sinalizar que havia um animal caído na pista. As informações são do portal G1.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas afirmou que não realiza atendimento a animais de grande porte e, por isso, buscou o apoio do hospital universitário da Universidade Estadual do Ceará, que afirmou que não tinha condições de fazer o resgate.
O Tenente Romário Fernandes argumentou que os bombeiros atendem apenas cães e gatos e que, no caso dos silvestres, dependendo da espécie, encaminham o animal para um órgão responsável, como o Ibama, ou fazem a soltura na natureza.
Luciana Waleska, representante da Comissão de Defesa do Direito dos Animais da OAB (CE), afirmou à emissora Verdes Mares que o resgate estava sendo providenciado. Segundo ela, em caso que a perda progressiva dos movimentos do cavalo é diagnosticada, a recomendação dos veterinários que trabalham em conjunto com a instituição é de realizar o sacrifício do animal.

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