A França não é um país sinônimo de bem-estar animal. Apesar de sua natureza cruel, a caça com cães permanece legalizada, assim como a produção de foie gras, que envolve a alimentação forçada de gansos e é proibida em vários países, incluindo o Reino Unido.
Nas regiões sul do país, as touradas ainda acontecem para entretenimento público, mas o Convergence Animaux Politique(CAP), co-fundada pelo ativista e acadêmico Melvin Josse em 2017, pretende mudar isso.
Segundo o grupo, a opinião pública em todo o país está evoluindo e os cidadãos estão mais compassivos do que nunca. O sistema político, no entanto, não está acompanhando esta evolução.

Ele acrescentou: “Nos últimos anos, muitos escândalos envolvendo matadouros e fazendas aconteceram na França. Percebemos que, com esses escândalos, a opinião pública está evoluindo na direção certa e entendendo que os direitos animais são um problema real.”
Representando 800 ONGs do país, o CAP trabalha com os parlamentares para engajá-los nas questões de direitos dos animais com as quais eles se importam. Se eles não estiverem interessados em uma nova legislação sobre caça, por exemplo, Josse e CAP tentarão encontrar uma causa próxima de seu coração – como a exploração de animais de fazenda ou o uso de animais para entretenimento de circo – para tentar levar a frente a legislação de bem-estar animal.
No site do grupo eles explicam: O objetivo do CAP é construir uma rede de aliados políticos em torno da questão do bem-estar animal. Trata-se de atender ao máximo de interlocutores, manter essas relações a longo prazo e colocá-los em contato entre si e com as associações, para mobilizar essa rede quando for necessário obter avanços para animais.
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