
Ativistas em defesa dos direitos animais da ONG Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA, na sigla em inglês) estão realizando uma campanha exigindo o fim da exploração de animais pelo circo Circus World. Membros da organização participaram de reuniões em conselhos municipais pedindo que as cidades de Milwauke e Baraboo, em Wisconsin (EUA), proíbam a permanência do circo em seus municípios.
A PETA afirma que o circo possui mais de 100 violações federais contra a Lei de Bem-Estar animal e um de seus treinadores, Ryan Easley, foi flagrado chicoteando um tigre violentamente. Além de uma investigação revelar que leões e tigres são constantemente agredidos durante espetáculos e um elefante subnutrido e debilitado não recebeu atendimento veterinário.
A vice-diretora da PETA, Rachel Mathews, afirma que o abuso de animais em atividades que os exploram para entretenimento humano é negligenciado por órgãos públicos. “Vivemos em uma era onde pessoas gentis se opõem a chicotear tigres e bater em elefantes, no entanto, no estado de Wisconsin, ainda é permitido que locais que maltratam animais, como o Circus World, ainda se instalem”, afirmou.
A ONG instalou um outdoor incitando a população a se posicionar contrariamente à exploração de animais em circos. A peça publicitária mostra uma pata de elefante acorrentada com a frase: “Animais em circos: ainda acorrentados ao passado. Faça deles história”.
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