
Os dados são da Polícia Rodoviária Federal e revelam que só entre janeiro e junho deste ano, foram contabilizadas 54 ocorrências, com 31 feridos, sendo que no ano passado foram registrados 129 casos de atropelamento de animais selvagens e domésticos nas rodovias.
Há poucos dias, um cavalo que estava abandonado em um terreno baldio foi atropelado depois de ter escapado pela cerca.
De acordo com Maciel Junior, porta-voz da PRF , animais de pequeno porte são mais difíceis de serem identificados nas rodovias. “Se é um boi, uma vaca ou um cavalo, é mais fácil de identificar. Agora, uma capivara, um animal de menor porte, ele se camufla na natureza, então no asfalto ele se camufla. Por isso, quando o motorista se depara com esse animal ele já está em cima e precisa fazer uma manobra de emergência, muitas vezes essa manobra não é concluída com êxito e o animal é atropelado”, explica.
O mais indicado em rodovias cercadas de mata é andar sempre na velocidade indicada na sinalização de trânsito, pois as normas estão relacionadas a presença de animais na pista, segundo Maciel. “Onde já se vê que não é uma área urbanizada, é bom diminuir a velocidade ou respeitar a velocidade indicada, porque a velocidade já é programada levando em conta esse tipo de presença de animais ali naquele trecho e manter a atenção sempre”.
Outros cuidados que a PRF recomenda é: redobrar a atenção durante a noite, não buzinar e desviar animais que cruzam a via por trás do bando e, para transporte de cargas de alimentos, tomar cuidado com a embalagem das cargas. Também é recomendável avisar a concessionária responsável pelo trecho ou a Polícia Rodoviária no posto mais próximo.
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