“Embora a ilha de Malta pareça um paraíso para os humanos, é o inferno para os animais!”, escreveu a ativista em uma carta aberta a Muscat.

Bardot, que já foi descrita como “uma locomotiva na história das mulheres” pela feminista e intelectual Simone de Beauvoir, contou ao primeiro-ministro ter recebido muitas cartas de turistas chocados pela forma como os cavalos eram “deixados à própria sorte em um estado chocante de decrepitude”.
Ela disse que essa insensibilidade ocorre porque o país ainda consome carne de cavalo e pediu que Muscat adote uma posição e proíba a prática terrível, segundo o Times of Malta.
“O cavalo, como o cachorro, é um companheiro para a vida, não um produto comestível. Às vezes, os políticos demonstram coragem, talvez você seja um deles?”, escreveu.
Possivelmente preocupada com o fato de Muscat não poder legislar para proibir o consumo de carne de cavalo, Bardot também escreveu outra carta aberta destinada aos habitantes de Malta.
“Os animais, especialmente os cavalos são seres maravilhosos, inteligentes, instintivos e receosos. Estou lhes pedindo do fundo do meu coração para parar de consumir cavalos”, disse ela.
Após uma carreira brilhante como atriz, cantora e modelo, Bardot abandonou o tapete vermelho e usa sua fama para promover os direitos animais.
Ao longo das últimas décadas, ela se tornou uma das principais defensoras da campanha para proibir o consumo de carne de cavalos e também protestou contra a caça de focas no Canadá, a caça de golfinhos nas Ilhas Faroé e as touradas na França.
Em 1986, ela fundou a Fundação Brigitte Bardot para o Bem-estar e Proteção dos Animais, que continua liderando até hoje.
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