Por Sophia Portes | Redação ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais)

Uma ONG de Santa Catarina destacou que animais, como o elefante marinho visto em Coqueiros e Palhoça na semana passada, não devem ser vistos com um atrativo para o turismo. A ONG se chama R3 Animal e se trata de uma instituição sem fins lucrativos que auxilia a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) e a Polícia Militar Ambiental no resgate e tratamento de animais vítimas da ação humana em Santa Catarina,
O animal relatado é um elefante-marinho-do-sul que migra para o litoral do Brasil à procura de alimentos e precisa descansar antes de voltar ao seu habitat.
Mesmo que isso chame a atenção da população, a veterinária e presidente da R3 Animal, Cristiane Kolesnikovas, afirma que é muito importante que as pessoas não se aproximem do animal e permitam que ele descanse. “É uma espécie muito comum nas regiões de águas frias, dos Hemisférios Norte e Sul, que vem para o nosso litoral em busca de alimentos. Antes do retorno, é comum o elefante-marinho-do-sul repousar na orla das praias por até uma semana. Quando não consegue descansar, o animal fica estressado e não tem força suficiente para retornar ao habitat de origem”, explica a especialista.
A instituição informou que pessoas têm entrado em contato relatando que curiosos estão jogando água e tocando a boca do animal com pedaços de madeira para tirar fotografias.
“Precisamos lembrar que o elefante-marinho-do-sul é uma animal selvagem e que não pode ser uma atração turística. Além disso, a luz emitida pelos flashs das câmeras e telefones, a aproximação constante e a água jogada no animal pelas pessoas são completamente estressantes”, ressalta Cristiane.
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