
Shirley Schreier
schreier@iq.usp.br
Uma leitora demonstra revolta ao ler uma reportagem publicada no jornal Estadão na última quarta-feira (03). O motivo de indignação deve-se ao fato de que o governo anunciou o aumento do imposto sobre chocolate, sorvete e ração para animais domésticos, a partir de maio.
A leitora sugere a ideia de órgãos como ONGs e protetores unirem-se e lançarem uma campanha contra a medida. Ela pontua que ração não deve ser encarado como “artigo de luxo”, e sim uma necessidade em âmbito animal. Além das consequências que a medida poderá trazer, como abandono, que é crime previsto na lei 9605/98. A crueldade representada por esse ato, em última instância pode vir a ser um problema de saúde pública e ainda um prejuízo econômico maior do que o lucro obtido com o aumento do imposto.
Entenda a medida da atribuição publicada na Folha de São Paulo.
A indústria da ração só quer saber de lucrar às custas dos animais, sejam os que vão para o abate, sejam nossos cães-consumidores. Antigamente, quando não havia ração, as pessoas serviam aos seus cães angu com bofe e eles eram cheios de saúde, viviam mais e melhor. Hoje, essa mania de ração faz com que os cães – agora tratados como pets – desenvolvam doenças que antes não existia entre eles.