A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Silvestres (CITES), entidade das Nações que regula o comércio de espécies da vida selvagem ameaçadas, rejeitou nesta quinta-feira (18) uma proposta, apresentada pelos Estados Unidos, de proibir o comércio internacional de ursos polares, durante conferência da instituição, celebrada em Doha.
Os Estados Unidos queriam uma “abordagem preventiva”, destacando que para a CITES, a espécie é considerada “vulnerável”, com um declínio de 30% de suas populações nos últimos 45 anos. Jane Lyder, chefe da delegação americana, afirmou que até 700 ursos polares são mortos ao ano, em particular na Rússia.
Estima-se que haja entre 20 e 25 mil ursos polares vivendo entre Canadá, Groenlândia, Noruega, Rússia e o estado americano do Alasca. Eles são mortos, sobretudo, por causa de sua pele, dos dentes e dos ossos, ou são usados como troféus de caça.
Mas a maioria dos países participantes da conferência da CITES na capital do Qatar concordou em que o derretimento das geleiras, provocado pelo aquecimento global, é a principal ameaça ao animal. O Canadá argumenta que apenas 2% dos ursos polares “são comercializados a cada ano” e que este número se mantém estável.
Cerca de 300 ursos polares são comercializados internacionalmente a cada ano, sobretudo por povos indígenas, 210 deles por comunidades inuits do Canadá. A Groenlândia impôs uma proibição total às exportações de urso em 2008.
O urso polar está inscrito desde 1975 no Apêndice II da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e da Fauna Selvagens, que permite um comércio controlado.
A inclusão no Apêndice I, como queriam os Estados Unidos, teria proibido totalmente as exportações da espécie. “Foi uma oportunidade perdida, a última chance para responder às ameaças” que o urso polar enfrenta, disse Jeff Flocken, diretor do grupo conservacionista Fundo Internacional para o Bem-estar dos Animais (IFAW, sigla em inglês).
A CITES, da qual fazem parte 175 países, celebra até 25 de março uma conferência, durante a qual serão votadas dezenas de medidas a respeito do comércio de marfim, tubarões e corais, entre outras plantas e animais.
Fonte: Terra
Essa convenção tá mais pra aniquilar com tudo do que para salvar as espécies ameaçadas… que palhaçada!
Que prepotencia humana ficar decidindo quem merece viver ou nao.
Bando de safados, políticos corruptos, fazem tudo em nome do dinheiro.
Quando a última árvore tiver caído,
…quando o último rio tiver secado,
…quando o último peixe for pescado,
…o homem vAI entender que dinheiro não se come.
Não entendo a CITES… a história do atum, agora isso…
Atum ainda lá vai pq serve de alimento… mas matar um animal selvagem só pra usar como troféu ou fazer casaco de pele é uma afronta ao bom-senso. Aliás, comércio de qualquer animal que não seja pra fim alimentício, pelo menos, um fim mais justo, deveria ser banido da face da terra. Não concordo, não concordo, não concordo!!!